EIS O MISTÉRIO DA FÉ
A Solenidade do Corpo e Sangue
de Cristo é apresentado na liturgia em relação com o sacerdócio de Cristo, cujo
dom supremo é a Eucaristia: Sacrifício oferecido ao pai e Banquete supremo
servido aos homens.
A Eucaristia, enquanto
banquete, é o tema desenvolvido no evangelho de Lucas 9, 11b-17, não temos aqui
apenas o longínquo simbolismo do pão e do vinho oferecido por Melquesedec, mas
um ato de Jesus, que é prelúdio evidente da Ceia Eucarística. Jesus toma os
pães, eleva os olhos ao céu, abençoa-os, parte-os e distribui: são todos os
gestos que haverá de repetir no Cenáculo quando converter o pão no Seu próprio Corpo. Um outro pormenor chama a nossa
atenção: os pães multiplicam-se nas Suas mãos e, destas, passam para as dos discípulos,
que os repartem à multidão. Da mesma forma, sempre será Ele a realizar o
milagre eucarístico, embora se sirva dos Seus sacerdotes que serão os ministros
e como que os tesoureiros. Enfim, “TODOS
COMERAM E FICARAM SACIADOS”. (ver. 17).
A eucaristia é o convite
oferecido a todos os homens e mulheres para que saciem a sua fome de Deus e de
vida eterna.
A Solenidade do Corpo e Sangue
de Cristo, é um convite a avivar a fé e o amor à Eucaristia, para que os fiéis
se sintam mais famintos dela, e dela se aproximem com maior fervor e saibam
excitar esta fome salutar nos seus irmãos indiferentes.
É nosso
dever. E nossa salvação dar-vos graças sempre e em toda a parte por Cristo
nosso Senhor. Verdadeiro e eterno Sacerdote, oferecendo-se a vós como vítima de
salvação, instituiu o Sacrifício da Nova e Eterna Aliança e mandou que o
celebrássemos em sua memória, para que tomando o pão da vida neste banquete
sagrado, anunciemos a Sua Morte, proclamemos a sua Ressurreição, enquanto
esperamos a sua segunda vinda gloriosa. Amém!